Quando seu filho(a) descumpre um combinado ou comete algum erro, de que maneira costuma conduzir? Estabelecendo punições ou consequências que vá colaborar para o crescimento dele(a)? Nem sempre é fácil o reconhecimento dessa linha tênue. Vamos entender um pouco mais?
CONSEQUÊNCIA LÓGICA
Esta ação é pautada numa educação consciente que visa estabelecer limites de forma gentil e assertiva. Para tanto, é preciso que ela apresente 4 características importantes (os 4 R’s) para não se tornar uma punição:
*Ser relacionada à situação – é por meio dessa relação que damos à criança a chance de ir compreendendo a lógica de suas ações (ex: sujou limpou), além de proporcionarmos que ela vá construindo seu senso de responsabilização.
*Ser razoável – seu filho(a) precisa sentir-se capaz de cumprir com o combinado e ter nova chance para isso. Se necessário, reavalie as regras com ele(a).
*Ser respeitosa – no momento de conversar sobre a situação, mantenha a calma e seja firme com gentileza. A criança perceberá que apesar de ter agido mal, ela está sendo acolhida e conduzida por você.
*Ser revelada com antecedência – sempre que possível, estabeleça combinados com seu filho(a) apresentando-lhe a consequência (lógica/relacional) e cumpra a sua parte.
PUNIÇÃO
Entra como um castigo à criança pelo que ela fez. Não deixa de ser uma consequência, entretanto geralmente ela não é lógica, relacional ao ato. Comumente possui um tom ameaçador ou humilhante, o que foge ao princípio ser “respeitoso”. Muitas vezes segue a lógica do exagero, já que a intenção é punir.
Conseguiu compreender a diferença? Então que tal se atentar aos momentos em que precisa intervir no comportamento do seu filho(a)! Vamos juntos?!
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